Salve Saravá!


Sob o sol...salve saravá!

Não resta pôr...nas ondas no mar.

Além do luar...salve saravá!

Entre as portas...o coração!

Salve saravá!


domingo, 7 de novembro de 2010

Madrugada...

Na noite seguinte o sono não veio. Já era hora de deixar os pensamentos soltos, mas a cortina da noite não deixou. Um sorriso pálido saltou pela boca, deixando o queixo torcido para o lado; quase uma tortuosa imagem do palhaço triste que tenta convencer as pessoas a imaginarem momentos felizes.
Podia passar os carros na rua alurdino como cães ladrando, sem rumo e com espaço para a gritaria de sons. Nada poderia frear as batidas do coração, pois a visão disparava trazendo as cores do dia amarelado. Sou eu que tomo conta de mim? Estou influênciando ou sou levada por ondas estéries de azul?
Para uma história fazer sucesso é preciso trazer as traqueiras que nos seguem. Nem sempre se desvencilhar do lixo é simples; se eu fosse um apresentador de programa de humor, daqueles com cara de bom moço, tratado a ovo maltine com o dinheiro confiscado do Collor. Se... , e digo isso na hipótese do se... eu ...imaginar...por ...uma...fração... de...que...que...que... tosse! Tosse! A letra maíuscula é bonita... e todos da platéia riem!
È assim que se faz comédia no Brasil, sempre bancando o insatísfeito e fazendo o popular. No esculaxo, salveee, é nóis... uma reprodução barata da realidade assistida.
Durmo e acordo com o barulho da rua.

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