Salve Saravá!


Sob o sol...salve saravá!

Não resta pôr...nas ondas no mar.

Além do luar...salve saravá!

Entre as portas...o coração!

Salve saravá!


domingo, 7 de novembro de 2010

Madrugada...

Na noite seguinte o sono não veio. Já era hora de deixar os pensamentos soltos, mas a cortina da noite não deixou. Um sorriso pálido saltou pela boca, deixando o queixo torcido para o lado; quase uma tortuosa imagem do palhaço triste que tenta convencer as pessoas a imaginarem momentos felizes.
Podia passar os carros na rua alurdino como cães ladrando, sem rumo e com espaço para a gritaria de sons. Nada poderia frear as batidas do coração, pois a visão disparava trazendo as cores do dia amarelado. Sou eu que tomo conta de mim? Estou influênciando ou sou levada por ondas estéries de azul?
Para uma história fazer sucesso é preciso trazer as traqueiras que nos seguem. Nem sempre se desvencilhar do lixo é simples; se eu fosse um apresentador de programa de humor, daqueles com cara de bom moço, tratado a ovo maltine com o dinheiro confiscado do Collor. Se... , e digo isso na hipótese do se... eu ...imaginar...por ...uma...fração... de...que...que...que... tosse! Tosse! A letra maíuscula é bonita... e todos da platéia riem!
È assim que se faz comédia no Brasil, sempre bancando o insatísfeito e fazendo o popular. No esculaxo, salveee, é nóis... uma reprodução barata da realidade assistida.
Durmo e acordo com o barulho da rua.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bronco dilatador

Remédios...se existisse um para curar as dores da alma eu tomaria...iria além, prescreveria para todos que quisessem se livrar das artrites do coração, das efizemas da tristeza e dos furúnculos da solidão!

sábado, 10 de julho de 2010

Na mesa me sinto...

Sob a mesa, a toalha colorida e barata produzida na China.
O enfeite é marajoara, comprado em Canoa Quebrada de um pseudo índio.
Para comer: bananas, uma mexirica e um bolo!
Restos do almoço, feitos fantasmas nas vasilhas de sorvete.
Uma visão globalizada, meu copo vermelho me lembra o sangue.
Eu não queria estar aqui...constante desequilíbrio mordaz e solitário.
Na mesa me sinto, plena e só.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ciúme doente, ou ciúmes do doente?

Estou doente...
de ciúmes...do ósculo que não veio..
que tosse ruim...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Noites que calam...

Hoje a noite está aconchegante...estou com vontade de falar, só que não há voz.
Embarquei de vez nas metáforas, não teve aula porque faltou luz...e ainda dizem que saímos da idade média...
Vou fumar um pouco e refletir...